terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Morro de amor.



Soneto 116 de William Shakespeare. Talvez o mais famoso e, na minha opinião, um dos mais bonitos.

Soneto 116 - William Shakespeare

"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
se quando encontra obstáculos se altera,
ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora,
seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou"


( Musica de hoje: Mix de musicas lentas dos anos 80 )

Um comentário:

  1. Como dizia o poeta
    Quem já passou por essa vida e não viveu Pode ser mais, mas sabe menos do que eu Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não Não há mal pior do que a descrençaMesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão Abre os teus braços, meu irmão, deixa cairPra que somar se a gente pode dividir Eu francamente já não quero nem saber De quem não vai porque tem medo de sofrer Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não Vinicius de Moraes.... Bj (Y)

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